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— Black Horns;


Christian Locke
Filhos de Hefesto

Publicado por Christian Locke Seg Out 04 2021, 23:45

Black Horns
Tattoo Studio
O Estúdio

Fachada * Interior
Na parte comercial de Hell's Kitchen, espremia-se um pequeno estúdio de tatuador chamado Black Horns. A fachada era tingida de preto e duas grandes vitrines exibiam alguns dos trabalhos do artista. No meio, uma grande porta de vidro que se abria das 09:00 às 17:00. Um sino no topo da porta avisava o homem nos fundos do estúdio de que novos clientes haviam chegado.

Lá dentro, os vários quadros na parede mostravam um pouco mais da arte do tatuador e harmonizavam perfeitamente com a decoração mais escura. Um grande sofá de couro preto mais próximo das vitrines, uma cafeteira e copos descartáveis na mesa de canto, e mais uma boa quantidade de itens estranhos e animais empalhados sinistros espalhados pela pequena sala. No balcão de nogueira, papel e caneta, caso os clientes precisassem passar a limpo as ideias que tinham na mente.

O Mestre de Forja

O homem em questão é Christian Locke, um sujeito bem humorado, carismático e, de uma forma, um cara hipersexual. É muito comum encontrar o rapaz atrás do balcão, sem camisa, fumando um cigarro de maconha após um longo dia na forja.

A Forja

A porta atrás do balcão leva até a forja, escondida dos mortais e dos monstros lá fora. Na fornalha redonda de tijolos vermelhos, o fogo e a brasa ardem, incandescendo o restante da sala escura. Próximo a ela, a grande bigorna de ferro para trabalhar os metais com pesadas marteladas e um enorme balde de água para resfriar o metal depois de trabalhado. Nas paredes, pequenos ganchos seguram o fole a ser usado para atiçar o fogo, assim como uma coleção de martelos de variados tamanhos, tenazes e equipamentos de proteção individual.

Numa mesa de mogno grande e alta, ficavam as ferramentas que o forjador usava para entalhar, polir, afiar e finalizar as armas e objetos que ele criava.

Do outro lado da forja, uma pequeno caldeirão suspenso por um gancho. Embaixo dele, o forjador pode acender uma chama e regular o tamanho e a temperatura, para fundir os metais dentro do caldeirão.

Numa mesa menor, separada do resto, o forjador reunia todos os materiais de ourivesaria, que ele usava para fabricar jóias e trabalhar com pedras preciosas. Também era ali que ele imbuía feitiços e elementos nos itens fabricados.

As Regras

1. É sempre bom lembrar que as forjas são espaços de interação in-game. Por isso, não esqueçam de narrar a chegada do seu personagem ao estabelecimento e a interação com o filho de Hefesto, explicando o que quer que ele forje para você. Depois disso, o filho de Hefesto responderá informando se é capaz de realizar o que foi pedido e o preço a ser pago. Em seguida, você deverá responder se concorda com o preço sugerido (e pode até pechinchar, mas eu duvido que isso dê algum resultado). Depois de acertados esses detalhes, o filho de Hefesto vai poder começar a forjar seu item.

2. Em spoiler, você deve descrever o item desejado no molde padrão do fórum. Caso tenha alguma dificuldade em formular o item, pode me contatar via Chatbox ou MP. Isso vai facilitar e acelerar todo o trabalho. A descrição do item pode sofrer alterações, caso necessário.
Código:
[spoiler]{Nome} / O que é [Uma descrição BEM CLARA de TODAS as funcionalidades, capacidades e aparência da arma, efeitos, gemas, materiais. Não poupe detalhes.] {Materiais utilizados (materiais de forja, se é uma espada feita de aço, ouro, enfim} (Nível Mínimo) [Recebimento: forjado em Black Horns por Christian Locke][/spoiler]


                          
                           
                             Christian Locke                         
Christian Locke
                           
Filhos de Hefesto
                         
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Heron Devereaux
Necromantes de Érebo

Publicado por Heron Devereaux Sex Out 08 2021, 11:54

Black Horns
Tattoo Studio

O
sino no topo da porta tilintou, quando o homem entrou no estúdio de tatuagem Black Horns. Já era outono e as folhas douradas caíam lá fora e formavam um quebra-cabeça no chão da calçada. A temperatura lá fora estava muito mais baixa. Era a fornalha queimando em algum lugar por ali. Mesmo que a fachada explicasse que se tratava de um estúdio de tatuagem, o filho de Atena sabia que ali funcionava a forja de um filho de Hefesto.

— Já vou! — Alguém gritou.

Quando Christian surgiu do outro lado do balcão, já estava sem camisa. Suor por todo o seu corpo, enquanto ele limpava as mãos com um pedaço de pano qualquer.

— Oi. Nos falamos mais cedo por dm. — Disse o necromante, em referência ao instagram do estúdio Black Horns. — Sobre um arco que eu queria que se transformasse numa caneta-tinteiro. — Heron levantou o braço direito e colocou sobre o balcão um case para instrumento musical. De dentro, sacou o arco de ouro solar. — Acha que consegue dar conta?

Considerações:
                          
                           
                             Heron Devereaux                         
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Ava Blackthorn
Feiticeiras de Circe

Publicado por Ava Blackthorn Sáb Out 09 2021, 22:47


god its brutal out here

Uma vez que já estava em Nova Iorque, Ava decidiu aproveitar a viagem para visitar um local do qual somente havia ouvido falar: a forja Black Horns. Embora parecesse um estúdio de tatuagem, o lugar era muito mais do que aparentava. Ao entrar, a semideusa ouviu o barulho do sino reverberar pelo ambiente. Este, com a decoração escura, era acolhedor e confortável.

Não demorou muito para que um semideus desconhecido — provavelmente o dono do estabelecimento — aparecesse na recepção, estando suado e sem camisa. Blackthorn, satisfeita com a agilidade do atendimento, levantou-se rapidamente e se aproximou do balcão.

— Olá! Acha que consegue fazer isso pra mim?

Logo em seguida, retirou um papel do bolso e estendeu para o filho de Hefesto.

pormenores:




                          
                           
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Christian Locke
Filhos de Hefesto

Publicado por Christian Locke Dom Out 10 2021, 00:22

Black Horns
Tattoo Studio
Heron Devereaux era um homem alto, loiro. Olhos num tom de azul-acinzentado que hipnotizaram o filho de Hefesto. Ele agradeceu pelo balcão à sua frente. Não tinha certeza de que conseguiria esconder o que estava acontecendo em suas calças de outro jeito.

— É... Dou conta disso. O preço não é ruim, também. Por 100 dracmas eu resolvo isso pra você. — Ele tirou os olhos do arco sobre o balcão. Decidiu arriscar. — Ou a gente pode resolver de outro jeito. Eu preciso gravar alguns vídeos pro meu OF. Seria legal se você me ajudasse com eles.

[...]

Ava daria uma ótima parceira de OF, também. Era tão bonita quando o filho de Atena. Christian até teria tentando convencer a mulher a aceitar a proposta. Tinha a sensação de que ela aceitaria muito mais fácil do que o cliente anterior. Mas a última rejeição ainda estava ardendo como um tapa na cara. Se ouvisse outro não, teria que passar o resto do dia trancado no apartamento sobre o estúdio, repensando suas cantadas e seus flertes.

— Posso fazer. Fracion é meio pesado. Vou adicionar ao seu pedido um feitiço de leveza, para facilitar  o manuseio. Posso fazer tudo isso por 200 dracmas.

Spoiler:
                          
                           
                             Christian Locke                         
Christian Locke
                           
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Christian Locke
Filhos de Hefesto

Publicado por Christian Locke Dom Out 10 2021, 00:49

Black Horns
Tattoo Studio
Estava prestes a trabalhar num projeto pessoal, quando Heron apareceu no estúdio. Como o pedido dele era um pouco mais simples, deixou para lidar com ele mais tarde.

Ele atravessou a porta em direção à forja e sentiu a temperatura mudar bruscamente. As paredes isolantes mantinham o calor lá dentro. E, embora aquilo não fosse um grande problema para o filho de Hefesto, com certeza era um incômodo.

Ele apanhou um avental de couro num dos ganchos da parede. O fogo e a brasa ardiam na fornalha, quando Chris se aproximou. Procurou na pilha de metais que armazenava na forja as folhas que precisaria para a tarefa. Colocou o ouro solar sobre a mesa de trabalho e começou a manipular o bronze sagrado. Com um cortador elétrico, o mestre de forja aparou as arestas do bronze sagrado e deixou uma calota de mais ou menos 55 centímetros que se tornaria, mais à frente, o escudo em si.

Levou o círculo até a fornalha e jogou a peça de metal lá dentro. As chamas lamberam o bronze sagrado, enquanto ele ganhava calor, até cintilar num laranja vivo. Christian apanhou um tenaz grande que guardava na parede e enfiou a ponta dentro da fornalha, para puxar para fora o metal a ser moldado.

Colocou a calota incandescente sobre a bigorna e, com seu martelo de forja, começou a bater no bronze sagrado. Aos poucos, o material foi assumindo um formato côncavo, mais semelhante a um escudo normal. O metal já quase tinha perdido o brilho alaranjado, quando Chris o puxou para perto, examinando as imperfeições. Depois, decidiu empurrá-lo de volta para a fornalha e repetir o processo. O trabalho na forja era repetitivo e exaustivo. Mas ele sabia fazê-lo muito bem.

Quando conseguiu deixar a calota de bronze no formato que queria, Chris mergulhou o objeto no resfriador. Uma nuvem de vapor subiu e ele ouviu o chiado da água, enquanto o metal submerso esfriava. Puxou o escudo para fora da água e encostou dois dedos, antes de decidir que, por hora, estava satisfeito com ele.

Ao toque, o ouro solar parecia um pouco mais quente que a pele do filho de Hefesto, quando ele apanhou o metal da mesa e riscou com carvão o que queria fazer nele. Apanhou o cortador outra vez e transformou a folha de ouro num círculo oco com mais ou menos 5 centímetros de espessura.

Levou o objeto até o fogo e esperou que ele se tornasse maleável, antes de apanhá-lo com o tenaz e colocá-lo sobre a bigorna.

Algumas pancadas foram o bastante para que o material assumisse curvatura semelhante à parte de bronze sagrado. Arremessou o ouro solar na água do resfriador e esperou que ele baixasse sua temperatura. Quando apanhou o aro para levá-lo de volta à mesa, o ouro ainda retinha seu calor característico. Locke ligou o esmeril fixado à mesa de trabalho e foi aproximando as bordas do aro de ouro, para torná-las afiadas.

Christian afastou o suor da testa com as costas das mãos, enquanto examinava o trabalho para não deixar passar imperfeições.

Apanhou um martelo pequeno e um cinzel pendurados nos ganchos da parede, antes de começar o trabalho mais delicado.

Tinha dois airpods nas orelhas, que tocavam algum pop rock animado, quando Christian Locke começou a martelar o cinzel cuidadosamente para gravar os desenhos que queria na parte convexa do bronze sagrado. Aos poucos as folhas de louro foram circundando toda a extremidade do escudo. Um trabalho demorado, mas que o mestre de forja não se incomodava em exercer, desde que pudesse ouvir sua música no processo.

Quando acabou de desenhar o sol no centro do escudo, ele apanhou o aro de ouro solar. Encaixou uma parte na outra, com algumas marteladas para empurrar os metais um contra o outro.

Apanhou uma polidora elétrica de mão para dar o acabamento perfeito no metal. Finalmente, na parte de trás do escudo, prendeu duas faixas de couro que serviriam para encaixar o braço da usuária

[…]

Quando se sentou à frente da mesa de ourives, já tinha uma folha de ouro de pequena espessura nas mãos. O trabalho de relojoeiro era mais complicado, mas, de certa forma, mais fácil. Não exigia a fornalha e o martelo. Ele cortou as partes do relógio de ouro e, com alicates e pinças, foi moldando os pedaços. Primeiro o corpo. Depois, partindo para os dentes da corrente que descia até a fivela para prender os dois lados.

Apanhou as pequenas engrenagens e começou a encaixá-las na parte de dentro do dispositivo. Encaixou os ponteiros em seus lugares e, por fim, cortou uma circunferência de vidro que foi colocada sobre o todo. No verso do item, usou um micromotor de bancada para gravar as palavras “reviens soleil, soleil”

Quando se sentiu satisfeito, atravessou a forja e apanhou o escudo pronto sobre a outra mesa. Relógio e escudo repousavam na bancada de ourives, quando Chris se sentou no pequeno banco, colocou os cotovelos sobre a madeira da mesa e entrelaçou os dedos.

— Pai, sou eu de novo. Desculpa incomodar outra vez. Eu estive meio ocupado com o OnlyFans. Bom, acho que um pai não fica feliz em ouvir esse tipo de coisa. O senhor é muito conservador? Ou não? — Não houve resposta — Enfim, faça com que ele seja leve como uma pluma. Permita que ele detenha os golpes mágicos que venham de seus inimigos. E, finalmente, abençoe-o para que escudo e relógio se tornem um.

Os dois objetos vibraram sobre a mesa por um instante. No outro, o escudo já havia desaparecido, ficando para trás apenas o relógio de ouro.

Locke apanhou o relógio e fechou sua corrente em volta do pulso. Apertou o botão na lateral e assistiu enquanto o objeto se transformava no escudo de bronze sagrado e ouro solar.

Estava satisfeito com o trabalho, quando empurrou o escudo para um canto da forja.

[…]

Voltou para a mesa de ourives, para trabalhar no pedido de Heron. A folha de alumínio foi cortada em pedaços menores. Dobrando e manipulando o metal, o filho de Hefesto foi construindo um objeto cilíndrico e oco, que seria o corpo da caneta. Quando se deu por satisfeito com o formato, levou a peça à fornalha. O calor derreteu um pouco o alumínio. Chris foi cuidadoso em deixar a peça em perfeito estado. Canetas-tinteiro eram artigos de luxo. E algo lhe dizia que Devereaux não aceitaria menos do que isso.

Trouxe a polidora elétrica até a mesa de ourives, onde deu o acabamento da peça. Depois disso, construiu a ponta da caneta, que deixaria a tinta correr para fora da caneta em direção ao papel.

Os toques finais foram preencher o interior da caneta com tinta preta, encaixar as duas peças e passar alguns instantes olhando a caneta-tinteiro, para ter certeza de que estava em perfeito estado.

— Ei! Pai! Esse é um pouco mais simples. — Ele disse, quando apanhou o arco de ouro solar e colocou sobre a mesa, junto à caneta. — Quero que esse arco de ouro seja capaz de se transformar nessa caneta-tinteiro. — Esperou por alguns instantes, sem que nada acontecesse. — Por favor?

Os dois objetos vibraram sobre a mesa, reagindo à benção. No instante seguinte, caneta e arco era um só.

[…]

Ava deixou o estúdio e Christian decidiu que o melhor era trabalhar imediatamente no pedido. Apanhou duas folhas de fracion de seu estoque. O metal verde-escuro cintilou, quando o filho de Hefesto arremessou as duas folhas para a fornalha. O brilho vermelho do metal cintilando contra as chamas.

O metal foi derretendo aos poucos. Quando, finalmente, chegou ao estado líquido, Christian despejou o fracion em dois moldes de lâmina que havia separado para aquele trabalho. Esperou que o metal se solidificasse um pouco, antes de mergulhá-lo no resfriador.

O calor estava infernal. Mesmo acostumado com aquilo, não conseguia evitar as gotas de suor que escorriam pelo peito e pelo avental.

Uma a uma, ele levou as lâminas de katana até a bigorna, onde começou a martelar as peças, para retificar as imperfeições no trabalho. O metal ia se dobrando à sua vontade. E quando tentava resistir, Locke empurrava o fracion para dentro da fornalha e esperava até que ele se tornasse maleável outra vez.

Repetiu o processo algumas vezes, mergulhando o metal no resfriador e verificando se o trabalho estava bom.

Quando se sentiu satisfeito com o trabalho, levou as peças até a mesa de trabalho. Ele construiu o fio das lâminas com o esmeril, que raspava o fracion, até que ele se tornasse afiado.

A segunda parte era construir a empunhadura das katanas. Usou o que restou das folhas de fracion em moldes para os punhos das armas. Algumas marteladas foram o bastante para deixar as peças em perfeito estado, após o resfriamento. Numa katana, a lâmina era a parte mais difícil de se trabalhar. A empunhadura, de pouco importava.

Encaixou as partes das espadas e verificou se não havia imperfeições. Quando se viu satisfeito, ele apanhou a polidora elétrica e poliu ambas as peças. O fracion tinha um brilho vermelho que era acentuado após o polimento. Pessoalmente, Christian não gostava da combinação. Mas sabia que Ava ficaria satisfeita com o trabalho.

Na empunhadura, tratou de usar couro vermelho e preto, no tom da lâmina. O trabalho era simples, alternando o preto e o vermelho para conseguir o efeito desejado.

Estavam prontas.

[...]

Na mesa de ourives, usou o que restou do fracion. Duas pequenas peças do metal, que ele foi cortando e contorcendo, até que elas assumissem a forma de duas pequenas espadas. Ele se certificou de que as peças combinavam, antes de polir. Encaixou pequenos ganchos na ponta, que a semideusa poderia usar na orelha. Eram brincos, no formato de espadas.

— Opa! Hoje a forja tá movimentada, pai. — Ele disse, quando colocou as duas katanas sobre a mesa, junto com os brincos. — Queria que o senhor abençoasse essas katanas. Permita que elas sejam leves o bastante para serem manuseadas, mesmo que com apenas uma mão. E transforme-as nesse par de brincos, sempre que seu usuário desejar. — O mesmo processo ocorreu mais uma vez. De repente, só havia dois brincos sobre a mesa. — Obrigado.

Spoiler:
                          
                           
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Filhos de Hefesto
                         
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Astrid Maillard
Filhos de Selene

Publicado por Astrid Maillard Dom Out 10 2021, 01:50

avaliação
Olá, Christian! Começo sua avaliação pontuando como gostei da forma que descreveu o processo das forjas, é animador ver seu esforço e cuidado com a narração do procedimento.

A forma como conseguiu dar ênfase na personalidade e trama do personagem, intercalando ambas com o processo de forja, foi deveras interessante. Combinado com a falta de erros gramaticais na narração, o toque especial e o cuidado tornaram o seu texto impecável.

Bom trabalho!

pontuação— Coerência: 40 de 40%
— Coesão: 30 de 30%
— Ortografia: 15 de 15%
— Organização: 15 de 15%

Total: 100% = 800xps (200 por item)

aguardando atualização

MONTY
                          
                           
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Ex-Staff 014
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Publicado por Ex-Staff 014 Dom Out 10 2021, 06:42

att
                          
                           
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Flora Greenwood
Líder dos Curandeiros

Publicado por Flora Greenwood Sex Out 15 2021, 21:49


black horns

Flora tinha que admitir: a decoração de Cristhian era realmente bonita e agradável de se admirar. Havia quadros na parede com desenhos, um sofá de couro preto e até uma cafeteira disponível para uso. Os objetos estranhos espelhados pelo local também não eram ignoráveis.

Quando adentrou o ambiente após um breve caminho até li, ficou satisfeita em se jogar no sofá de couro. Somente se levantou novamente quando o forjador apareceu na recepção. Com um enorme sorriso, começou a pegar os papéis com desenhos de arma que havia rabiscado e entregou para o filho de Hefesto.

— Olá, como está se sentindo? — Perguntou, empolgada porque teria novas armas. — Acha que consegue fazer tudo isso aí?

armas:
                          
                           
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Nível: 53
Lilith Doutzen
Feiticeiras de Circe

Publicado por Lilith Doutzen Sex Out 15 2021, 22:05

THIS IS GONNA TAKE ME DOWN

De repente, estava tudo lá.

O exército de Cronos invadindo o acampamento. Sangue, morte e caos para todos os lados. Uma Lilith de seis anos chorando piedosamente sobre o corpo de uma mulher mais velha; sua guardiã.

Seus cabelos claros estavam cobertos por uma camada de fuligem, hematomas por todo o seu corpo e muito sangue concentrado em sua testa. Podia sentir o cheiro forte. E então, um garoto com pose confiante se aproximou, espada apoiada no ombro, um sorriso zombeteiro e um relógio pesado de ouro exibido na canhota.

— Já desistiu, garotinha triste? — Sem respostas, o garoto se abaixou, apoiado nos calcanhares. — Ah, vamos lá. Você não quer ficar aqui, certo? Eu tenho uma casa bonita, um quarto quentinho.

Depois disso, tudo o que lembrava era de si mesma em uma cama quentinha num quarto cor de rosa, com vários bichinhos de pelúcia. Nicholas estava sentado na poltrona azul marinho, e sorriu ao vê-la acordar. Seus olhos azuis alcançaram os dele e Doutzen sentiu o mesmo que ele.

Reconhecimento.

Mas agora, nada daquilo importava.

Com um suspiro, soltou o parapeito.

Despediu-se no terraço, antes de voltar para dentro de casa, descendo as escadarias e se deparando com Lawford fazendo um café em sua cozinha.

— Ajudo em algo, senhorita Doutzen?
Pode me levar até o Chris?

Lawford a guiou para o elevador, depois para a garagem. Encarou-a pelo retrovisor.

— Sem perguntas dessa vez, Lilith?
Na verdade... — Começou. Ponderou. Respirou fundo. — Sempre sem perguntas, Carter.

he's so tall and handsome as hell

— Senhorita Doutzen? Chegamos.
Obrigada. Pode ir pra casa.

Seu sorriso descuidado foi a última coisa que Carter viu antes que a mulher passasse pela porta do Black Horns

Chris! — Sorriu para o homem, atravessando a bancada para abraçá-lo.
— Lilith Doutzen. Quanto tempo. Está ainda mais…
Famosa. — Deu-lhe uma piscadela antes de sentar-se na bancada para mostrar seu rabisco — Eu quero que seja de prata sagrada. Que eu nao precise recarregar manualmente, e que eu possa usar nesse pulso aqui. Você que tatuou, não foi?

Sentiu-se arrepiar quando ele a tocou para analisar a tatuagem, e esperou que ele respondesse para saber se ele podia fazer. Mas sabia que sim.

ARMAS:
PODERES ATIVOS:
PODERES PASSIVOS:
                          
                           
                             Lilith Doutzen                         
Lilith Doutzen
                           
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la marquesita
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Kobe Zhang
Filhos de Zeus

Publicado por Kobe Zhang Sex Out 15 2021, 22:48

Feed the flame 'cause we can't let go.

A decoração do estúdio parecia um tanto intimidadora para um Kobe nervoso. Corria o olhar sobre os quadros que decoravam o perímetro, perguntando para si se seria possível fazer uma daquelas tatuagens sem autorização de um responsável.

Sua atenção foi tomada de volta pela figura de um homem que se fez presente por trás do balcão, aparentemente sendo o proprietário do local. Aproximou-se e tirou o relógio do bolso, colocando-o sobre a superfície.

— É...olá. — Iniciou em um tom nervoso, certamente intimidado pelo forjador — Eu queria dar um jeito nisso aqui. É um escudo meio antigo, mas acho que ele não combina tanto como um relógio, parece coisa de gente velha. Será que conseguia fazer dele um bracelete?

Armas:




                          
                           
                             Kobe Zhang                         
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Heron Devereaux
Necromantes de Érebo

Publicado por Heron Devereaux Sáb Out 16 2021, 16:30

Black Horns
Tattoo Studio

Q
uando o sino no topo da porta tilintou e Heron Devereaux entrou no estúdio de tatuagem, Christian estava do outro lado do balcão, distraído com alguma coisa no iPhone em sua mão. Tirou o olhar da tela, só para ver quem havia acabado de entrar em seu estabelecimento comercial. Um sorriso se formou em seu rosto, quando ele reconheceu o filho de Atena.

— Ei! Heron! — Chris saltou por cima do balcão, para alcançar o necromante.

Seus braços se fecharam num abraço apertado em volta do homem. No mínimo, inesperado. Não se conheciam tão bem assim. No fim, não teve coragem de dizer "não" para aquele grande golden retriever em forma de semideus.

— Como vão as coisas, Locke?

— Indo. Meu OF tá fazendo mais sucesso agora. Você chegou a dar uma olhada nele? Você parece o tipo de cara que tem dinheiro o bastante pra pagar uma inscrição.

— Não. Infelizmente, não posso dizer que tive tempo para isso. — Ele respondeu, esquivando-se da pergunta. — Trouxe um novo pedido de forja, se isso te ajuda.

— Ajuda. Um pouco. Vamos ver o que você tem pra mim hoje.

Considerações:
                          
                           
                             Heron Devereaux                         
Heron Devereaux
                           
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Christian Locke
Filhos de Hefesto

Publicado por Christian Locke Sáb Out 16 2021, 17:11

Black Horns
Tattoo Studio
Depois do almoço, o filho de Hefesto se debruçou no balcão e perdeu uns bons minutos assistindo futilidades no TikTok. A sineta na porta principal chamou sua atenção. Quando se deu conta, Heron Devereaux já estava em seu estúdio de tatuagem outra vez.

— Ei! Heron! — Ele disse, quando saltou o balcão para falar com o homem mais de perto.

Passou uma semana se torturando mentalmente por não ter tido coragem o bastante da última vez. Antes que Heron pudesse se afastar, o rapaz fechou os braços em volta dele, num abraço forte e apertado. Sentiu os músculos do homem por baixo terno preto que ele vestia e o calor do corpo dele contra o seu. Perdeu alguns instantes daquele jeito, agarrado ao filho de Atena.

Quando o homem mostrou o que tinha planejado para seu próximo pedido, Christian se sentiu um pouco desconfortável.

— Não costumo trabalhar com armas de fogo, sabe? Eu quero mesmo ser o responsável por colocar outra dessas lá fora no mundo? — Ele comentou, enquanto olhava para Heron. — Tá. Olha, eu vou fazer. Confio em você. Sei que não vai usar isso nas pessoas erradas. Né? — Não houve resposta, mas Christian entendeu aquilo como uma confirmação. — 400 dracmas tá bom pra você?

[...]

Ouviu o sino na porta tocar, quando alguém entrou no estúdio de tatuagens. Ele esfregou as mãos num pedaço de pano e deixou a forja, para ver quem esperava lá fora. Encontrou uma ruiva sentada no sofá de couro do lugar. Uma pergunta inconveniente surgiu em sua mente. Ele tratou de afastar aquela ideia, antes de se debruçar no balcão.

— Ei! Gostei do seu cabelo. — Ele comentou. — O que posso fazer por você hoje?

Flora entregou três folhas com objetos variados descritos em cada uma delas. Christian estudou as instruções com cuidados, antes de decidir.

— Dou conta de tudo isso. O preço é um pouco salgado. Posso fazer pra você por 800 dracmas

[...]

— Eu quero que seja de prata sagrada. Que eu não precise recarregar manualmente, e que eu possa usar nesse pulso aqui. Você que tatuou, não foi?

— Hum... — Ele disse, franzindo o cenho e aproximando o rosto da tatuagem no pulso da semideusa. — Com licença. — Ele disse, quando dois dedos roçaram na pele tatuada da mulher. — Ah, sim... Lembro dessa tatuagem.

Ele sorriu, antes de passar o olhar pelo pedido da feiticeira outra vez.

— Prata sagrada, né? Posso trabalhar com isso. 200 dracmas pelo meu esforço.

[...]

Kobe era jovem para Christian. Não queria se envolver com aquele tipo de problema. Quando o rapaz trouxe o seu pedido, Christian balançou a cabeça, tranquilo. Sabia que podia dar um jeito naquilo.

— Não vai ser problema nenhum fazer o que você está me pedindo. Posso fazer um preço especial para você. 50 dracmas. O que acha?

Spoiler:
                          
                           
                             Christian Locke                         
Christian Locke
                           
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Christian Locke
Filhos de Hefesto

Publicado por Christian Locke Sáb Out 16 2021, 17:27

Black Horns
Tattoo Studio
Apertou alguns botões no iPhone e Billie Eilish começou a gritar a letra de Happier Than Ever numa caixa de som sobre a mesa de trabalho. O rapaz respirou fundo. Não estava acostumado com aquele tipo de trabalho. Não gostava de fabricar armas de fogo. Tinham uma carga negativa que as espadas, facas e arcos não carregavam. Mas conhecia o trabalho. Havia estudado por um tempo, numa das fábricas da Colt. Não havia lugar melhor para aprender o ofício. Por isso, respirou tranquilo quando o homem solicitou uma réplica de um clássico daquele fabricante.

O homem juntou vários moldes diferentes sobre a mesa de trabalho. Dois de cada, para as duas armas de fogo. Quando estava certo de que tinha tudo o que precisava, ele apanhou as folhas de ferro estígio, no estoque da forja. Cortou alguns pedaços, enquanto Billie Eilish berrava as palavras do refrão. Ele berrou junto:

— And I don’t talk shit about you on the internet, never told anyone anything bad!

Ele trouxe um cadinho e uma pinça para a mesa de trabalho. Colocou alguns pedaços do metal negro opaco no cadinho. O recipiente era uma ferramenta muito usada em forjas, que permitia levar metais para derreter na fornalha sem fazer bagunça. Ele empurrou o cadinho para perto do fogo alto e esperou que o calor derretesse o ferro estígio.

Enquanto esperava, acoplou as partes dos moldes numa prensa que ele quase nunca usava.

Ele apanhou o cadinho com uma pinça. O ferro estígio transformado num líquido incandescente, que ele despejou com cuidado no molde. Depois disso, fechou a prensa e deixou que o metal fosse derretendo aos poucos no formato desejado. Já havia se solidificado outra vez, quando Christian abriu a prensa e empurrou o ferro estígio para dentro do resfriador. A água gelada chiando, enquanto o metal perdia calor.

Ele repetiu o processo. Derreteu mais ferro estígio, colocou um novo molde na prensa e deixou o metal tomar a forma desejada. Enquanto isso acontecia, levou a peça que já estava pronta para a mesa de trabalho.

Era a carcaça da primeira arma. Ele ligou o esmeril, conectado à mesa, e começou a trabalhar no acabamento da carcaça.

Na fabricação de armas, tudo precisava ser milimetricamente construído para encaixar. Depois de aparar melhor as arestas do ferro estígio, ele desligou o aparelho e começou a trabalhar com uma lixa, preparando o metal para o encaixe das outras peças.

Quando estava satisfeito com o trabalho, ele o repetiu na peça idêntica que ele apanhou na prensa.

Os dois tambores da arma vieram depois. Christian foi aos poucos lixando o interior e o exterior da arma, certificando-se que as balas caberiam perfeitamente em cada uma das posições.

As peças menores vieram depois. Gatilho e cão, além do intrincado de partes que ficariam dentro da arma. Trabalhou menos neles, usando o esmeril e a lixa de mão para que os pedaços fossem assumindo o exato formato que ele exigia deles.

Quando já tinha todas as peças prontas, levou todas para a mesa de ourives, onde fazia trabalhos mais delicados. Foi encaixando peça a peça, da forma como havia aprendido a trabalhar na fábrica de armas de fogo. O tambor, o cão e o gatilho vieram por último. Ele observou o par de armas, com cuidado, antes de decidir que estavam prontas. Mirou as duas contra a parede e apertou o gatilho algumas vezes. Só obteve o clique surdo do gatilho ativado. Precisava de balas.

Ele derreteu mais um pouco do ferro estígio. O bastante para preencher o molde de doze balas.

Enquanto esperava as peças ficarem prontas, o ferreiro esquentou um pouco de prata na fornalha e manipulou o material, até formar dois anéis simples, mas elegantes.

Ele deixou que as peças voltassem ao estado sólido outra vez, antes de mergulhá-las no resfriador. Doze balas .357 magnum, que cabiam perfeitamente no par de Colt Pythons que Chris havia acabado de forjar. Ele aparou as arestas de seu próprio trabalho e usou o esmeril para deixar as balas de ferro estígio em perfeito estado, antes de preenchê-las com pólvora.

Colocou a munição na mesa de ourives e voltou para a mesa de trabalho mais uma vez. Pegou dois pedaços de madeira de nogueira e começou a trabalhar neles. Foi cortando a madeira aos poucos, construindo a empunhadura dos dois revólveres. A madeira de nogueira era escura e combinava perfeitamente com o preto fosco do ferro estígio.

A decoração na madeira foi a parte mais trabalhosa. Serpentes que subiam de cada lado, assim como as iniciais de seu futuro proprietário. Quando se sentiu satisfeito, o homem passou uma camada de verniz no material e parafusou as peças em ambos os Colts. Estava quase satisfeito.

Encheu o tambor com as balas de ferro estígio e deixou que os dois revólveres repousassem sobre a madeira da mesa de ourives.

— Pai, sou eu mais uma vez. Obrigado por ouvir meu chamado mais uma vez. Esse trabalho é um pouco diferente dos outros. Não estou acostumado a fazer esse tipo de coisa. Não gosto de armas de fogo… — Ele coçou a nuca, incomodado. — Mas o senhor não deve se importar com esse tipo de coisa. Então, vai. Abençoa essas duas armas de fogo. Faça com que o tambor esteja sempre preenchido por balas de ferro estígio. Permita que Heron seja capaz de usar seus poderes sem se sentir esgotado. Abençoa essas balas com uma camada de substância ácida, que corrói o inimigo de dentro para fora. E, finalmente, faz com que essas armas e esse par de anéis sejam um só.

Os objetos vibraram sobre a mesa, reagindo às bênçãos. No instante seguinte, só os anéis de prata restavam sobre a mesa de ourives.

[...]

Apanhou adamante para trabalhar na lança primeiro. Chris empurrou os metais para dentro da fornalha. Aguardou enquanto pegava barras de titânio para acompanhar o processo.

Reservou algumas formas próximas ao desenho apresentado pela curandeira e assim que o adamante se liquefez para o líquido, despejou-se cuidadosamente no molde da ponta. Aguardou que esfriasse enquanto realizava o mesmo com o titânio, porém em um molde cilíndrico para configurar o cabo da futura lança. Locke realizava todas as ações com muito cuidado e com os equipamentos de proteção individual recomendados. Apesar de semideus, ainda podia ferir-se gravemente naqueles processos tão singulares.

E esperou. Acompanhava os ponteiros do relógio, enquanto o tempo passava e o metal ia se solidificando.

Após um bocado de tempo, pôde finalmente retirar ambas as peças de seus respectivos moldes, encontrando-as brutas e ainda sem forma realmente definida. Era como uma vela esperando para ter seu pavio aceso. Apanhou seu martelo e levou as peças para próximo da bigorna.

Distribuiu marteladas por todo o corpo metálico para ajustar deformidades e garantir uma boa distribuição de pesos, garantindo o bom balanceamento da arma. Quando se viu satisfeito com o cabo, foi trabalhar na lâmina com algumas marteladas para melhorar a forma do item.

Estava satisfeito, quando carregou a ponta da lança até o esmeril na mesa de trabalho. Com cuidado, foi permitindo que as bordas do adamante ganhassem fio.

Os pequenos detalhes que Flora queria na peça vieram depois. Era um trabalho manual complicado e delicado, que graças à experiência, Christian havia aprendido a dominar. O cinzel era seu melhor amigo naquele momento, podendo entalhar com a precisão que não teria com um objeto de maior dimensão.

O cabo reservado ainda precisou ser lixado para melhor adequar ao toque, para se tornar confortável e possibilitar um manuseio sem maiores problemáticas. Estava satisfeito com as duas peças de forma geral.

Realizou todos os procedimentos necessários às etapas finais de forja, conectando ambas as partes para, finalmente, formar a lança que Flora desejava. Uma solda simples foi o bastante. Quando terminou, balançou a lança de uma mão para a outra, experimentando a arma e testando seu equilíbrio perfeito.

Deixou a lança numa prateleira da forja, antes de começar a trabalhar no segundo item.

A folha de ouro solar, ele cortou em pedaços, e empurrou para dentro da fornalha. O metal derreteu rápido, acostumado ao calor. No instante seguinte, era um líquido incandescente. Christian despejou o material num molde de arco longo básico.

Ele esperou o metal se solidificar novamente, enquanto escolhia as músicas de uma playlist para ouvir enquanto trabalhava. Quando livrou o ouro solar do molde, ainda sentia o calor do material. O esqueleto do arco estava pronto.

Chris levou a peça até a bigorna. Uma série de marteladas em sequência foram manipulando o metal. Na construção do arco, a perfeição dos ângulos era importante para garantir que a flecha lançada seguisse um trajeto perfeito e retilíneo. Com as pancadas, ele foi se certificando que esses ângulos fossem assumindo a forma perfeita.

Na mesa de trabalho, o homem apanhou uma boa quantidade de cordão, que ele prendeu no ouro solar, firme e esticado, para formar o cordel da arma. Foi retificando o trabalho aos poucos, até se sentir satisfeito com o estiramento do cordel. Ele puxou o barbante, como se estivesse prestes a enviar uma flecha pelo ar. Estava perfeito.

O que restou da folha de ouro solar, o homem levou à fornalha e esquentou um pouco. Carregou os pedaços até a mesa de ourives, onde ele foi cortando e manipulando o metal aos poucos. Eram pequenas figuras, delicadas e bonitas, nos tons do ouro solar. Arco e flecha que se combinavam num brinco. O gancho, ele prendeu quando já havia acabado o trabalho. Levantou a peça no ar, observando-a, antes de sorrir para ela.

Levou o brinco até um pequeno espelho na parede e estendeu o mesmo próximo a um dos lóbulos de suas orelhas.

— Lindo. Estou linda! — Decidiu.

Levou o brinco de volta à mesa de ourives e apanhou alguns pedaços de prata para trabalhar em outra peça. A prata não chegou a derreter, mas se tornou maleável o bastante para que Locke conseguisse trabalhar nela. Ele levou o metal à mesa de ourives e começou a cortar fora tudo o que não lhe serviria. Com alicate, cinzel e martelo, foi modificando o emaranhado de metal que se transformou, aos poucos, numa bela tiara de prata.

Ele usou a polidora elétrica para dar um brilho especial a peça. Quando se viu satisfeito, ele apanhou de uma prateleira uma pequena pedra de esmeralda, que ele encaixou com cuidado no centro da tiara.

Reuniu tiara, brinco, arco e lança numa só mesa, antes de recitar sua prece.

— Hefesto, pai. Se você estiver me ouvindo aí de cima, eu queria que o senhor abençoasse esses itens que eu construí em seu nome. Faça com que flechas de fogo surjam no cordel desse arco, sempre que ele for puxado. Transforme esse arco nesse pequeno brinco de arco e flecha. E abençoe essa lança para que ela possa se camuflar na forma dessa tiara de prata.

As peças sobre a mesa vibraram. Lança e tiara, assim como o brinco e o arco, se conectaram e se transformaram em um só.

Ele apanhou seus últimos trabalhos e guardou ambas as peças numa das prateleiras do lugar. Alcançou a fornalha, que queimava, mergulhando o ambiente num calor insuportável, e fechou a portinha que dava acesso às chamas. Sem oxigênio o suficiente, o fogo foi, aos poucos, se apagando.

Christian alcançou o controle de ar-condicionado, instalado no topo de uma das paredes. Não costumava usá-lo. Estava acostumado ao calor. Mas sabia que precisaria do frio para seu próximo trabalho.

Deixou a temperatura do ambiente ir caindo, quando abandonou a forja e alcançou uma pequena copa nos fundos do estúdio de tatuagem. Colocou carne, queijo, alface e molho especial entre duas fatias de pão. Ele apanhou o sanduíche com uma das mãos, encostou o corpo contra a pequena bancada e assistiu alguns tiktoks enquanto devorava o lanche.

Quando voltou à forja, um arrepio correu pelo seu corpo. Frio demais. Mas, nem de perto, frio o bastante. Ele encheu um barril vazio com água até um nível satisfatório. Retornou à copa e puxou para fora da pequena geladeira um saco grande de gelo, que ele despejou no barril de água.

Quando ele mergulhou o ferro frio na água gelada, o material reagiu, amolecendo e se tornando maleável. Ele fez o metal emergia da água e começou a trabalhar rápido nele. Sabia que o calor do ambiente acabaria chegando ao ferro frio. E aí ele se tornaria sólido outra vez.

Cortou o metal em pedaços e foi trabalhando no que queria transformar cada um deles. Carcaça das pistolas em dois deles. Depois, o ferrolho, o cão, o gatilho e o carregador. Modelou o protótipo de cada um deles antes que o metal esquentasse e se solidificasse outra vez. Quando já tinha a base de todas as peças que precisaria para a confecção de ambas as armas, ele mergulhou todas na água gelada outra vez.

O material se tornou modificável outra vez. Chris foi apanhando cada peça, uma por uma, para serrar arestas, polir o metal e lixar o que fosse necessário. De certa forma, forjar era como esculpir. O ferreiro pegava o material bruto e ia retirando o que não lhe seria útil e deixando o que formaria a peça final.

As armas de fogo seguiam o mesmo princípio, mas de forma bem mais delicada. Tudo precisava encaixar perfeitamente, para que o tiro saísse pelo cano sem problemas.

Já havia trabalhado em todas as peças, quando ele as levou até a polidora elétrica. Fez o acabamento do trabalho de forma cuidadosa, antes de trabalhar nos detalhes estéticos que Flora havia solicitado.

Para os desenhos e o tom verde-pastel das armas, Christian colou adesivos que ele já tinha prontos na forja. Em seguida, com uma pistola de tinta, ele foi tingindo toda a arma, com a cor escolhida pela curandeira. O adesivo poupava algumas partes de serem acertadas pelos disparos de tinta. No fim, quando o verde-pastel já havia secado por completo, Locke se livrou dos adesivos, revelando os desenhos que haviam se formado por todo o ferro frio.

As pistolas estavam prontas, quando Christian as deixou sobre a mesa de trabalho. Ainda precisava trabalhar nas balas.

O ferro frio foi, outra vez, mergulhado na água gelada. Ele teve que trabalhar o material manualmente, sem o auxílio de prensas. Levou o metal até a mesa de ourives e começou a manipulá-lo, para que assumisse a forma desejada. Catorze balas de 9mm, pequenas o bastante para caberem nos carregadores.

Depois de preencher as peças com pólvora, ele encheu os carregadores.

Mais dois pedaços de ferro frio foram mergulhados na água fria. Estava exausto, mas conformado pelo fato de que o trabalho já estava quase completo. Apanhou os dois pedaços e levou até a mesa de ourives. Com um alicate, foi manipulando o metal, até formar dois pequenos anéis de ferro frio, que caberiam nas medidas dos dedos finos de Flora Greenwood.

Ele reuniu todas as peças numa mesa só, antes de recitar sua prece.

— Pai, abençoe essas pistolas. Permita que o carregador esteja sempre preenchido por munição. E transforme-as nesses dois anéis de ferro frio, sempre que for esse o desejo do usuário.

Os objetos reagiram à bênção, antes de se fundirem. Um dia de trabalho bem-sucedido.

[...]

Já era seu terceiro pedido de arma de fogo. Àquela altura, já se considerava um profissional na confecção delas. A pistola que Lilith solicitou não seria tão trabalhosa quanto as anteriores.

Os moldes que ele usaria foram jogados sobre a mesa de trabalho. Formas para carcaça, cão, gatilho, ferrolho e carregador. Só buscou a folha de prata no estoque quando teve certeza de que já tinha tudo o que precisava. Sem pressa, ele cortou alguns pedaços do metal.

Despejou várias partes do metal prateado num cadinho que ele levou até a fornalha, auxiliado por uma pinça longa. Próximo ao fogo alto, o metal foi, aos poucos, derretendo e virando um líquido viscoso, meio prateado, meio incandescente.

Locke puxou o cadinho para fora da fornalha com a pinça. Colocou o metal líquido no molde que, depois, ele levou até a prensa. Fechou a prensa e deixou que o metal fosse se solidificando lentamente no formato desejado. Já havia se solidificado por completo, quando Chris liberou a peça da prensa.

O processo era repetitivo. Ele derreteu mais prata, colocou um novo molde na prensa e fez, dessa forma, um gatilho, um cão, um ferrolho e um carregador.

Já tinha a base de todas as peças prontas, quando ele chegou à mesa de trabalho. O rapaz ligou o esmeril, conectado à mesa, e foi trabalhando devagar em cada uma das peças. Lixa e polidora também foram utilizadas, para ir dando o acabamento perfeito de cada uma das peças da arma.

As peças já estavam prontas, quando Chris foi encaixando cada uma delas, até construir uma pistola com as especificações que Doutzen havia sugerido. Com a arma de fogo pronta, precisaria cuidar das balas.

O processo de trabalho era o mesmo. Ele derreteu mais prata e preencheu o molde de sete balas 9mm. Na prensa, elas foram assumindo o formato que o ferreiro desejava.

As pequenas peças se solidificaram, e Locke apanhou as cápsulas. O acabamento foi feito com lixa e polidora, na mesa de trabalho. Ao fim, foi adicionada a pólvora dentro de cada uma das balas.

O carregador já estava cheio, quando Chris o conectou de novo à pistola. Deixou a peça sobre a mesa e foi trabalhar na pulseira que esconderia a arma de fogo.

A prata foi esquentada na fornalha. Apenas o bastante para se tornar maleável. Chris levou o metal até a mesa de ourives e, com o alicate, foi manipulando o material. Uma pulseira simples, mas elegante, foi dando lugar ao metal bruto. O polimento final foi o que deu o brilho à peça.

Christian reuniu pulseira e pistola numa só mesa e disse:

— Pai, sou eu mais uma vez. Abençoa essa arma e suas balas para que a prata seja capaz de ferir monstros e seres mitológicos. Permita que o carregador nunca fique vazio de munição. E faça com que ela se transforme nessa pulseira de prata, por favor?

Os objetos vibraram sobre a mesa, como normalmente acontecia. Pistola e pulseira eram, finalmente, um só.

— Obrigado.

[...]

O pedido de Kobe era simples e rápido de se fazer. Decidiu trabalhar naquilo o quanto antes, para que o resto do dia fosse dedicado a produzir conteúdo para o OF.

Levou um pedaço pequeno de bronze sagrado até a fornalha, para que o metal se tornasse modificável.

Na mesa de ourives, ele foi trabalhando num bracelete simples, com o alicate. O trabalho não exigia muito dele. Um bom polimento, para apagar as imperfeições do material, e o bracelete de Kobe estava pronto.

Ele apanhou seu martelo de forja e alcançou o relógio que o filho de Zeus havia lhe entregado, numa das prateleiras do lugar. Com o relógio na mesa, ele começou a dar pequenas pancadas no objeto.

— Pai, senhor da forja. Quebre a conexão desses dois itens. Que cada um seja um e nada mais do que isso.

A última pancada separou o relógio do escudo Aégis, que caiu sobre o chão da forja, tilintando.

— Boa. — Ele apanhou o escudo e descartou o relógio, antes de reunir Aégis e bracelete numa só mesa. — Agora, peço que reúna esses dois objetos num só. Para que possam mudar de forma, sempre que usuário sentir necessidade.

Escudo e bracelete vibraram e, no instante seguinte, só se via o bracelete sobre a mesa. Estavam conectados.


Spoiler:
                          
                           
                             Christian Locke                         
Christian Locke
                           
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Astrid Maillard
Filhos de Selene

Publicado por Astrid Maillard Sáb Out 16 2021, 21:48

avaliação
Olá novamente, Christian! Devo dizer que me impressionou muito a forma como narrou a construção das armas de fogo, um feitio bem mais difícil e complicado do que forjar outras armas mais convencionais. Me agradou também como mostrou essa dificuldade, expressando a forma como o personagem trabalhou para se aperfeiçoar no seu ofício.

Não encontrei nenhum erro relevante no seu texto, e posso dizer seguramente que o mesmo foi perfeito. Parabéns pelo bom trabalho!

pontuação— Coerência: 40 de 40%
— Coesão: 30 de 30%
— Ortografia: 15 de 15%
— Organização: 15 de 15%

Total: 100% = 1600 xps (200 por item)

aguardando atualização

MONTY
                          
                           
                             Astrid Maillard                         
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Publicado por Ex-Staff 014 Sáb Out 16 2021, 22:01

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